Tomé seria um nome de origem aramaica e Dídimo, grega. O significado seria o mesmo: gêmeo, par. A Bíblia não trata de nenhum irmão gêmeo dele, mas pelo nome, imagina-se que ele tivesse.
Ele seria outro candidato a uma personalidade de extremos. Sua fala sobre "ir para morrer junto com Jesus" no episódio da ressurreição de Lázaro (João 11.16) pode indicar tanto receio pela vida como disposição a enfrentar esse tormento. Mas na prisão de Jesus, como os demais, acabou dispersando. Mesmo Pedro que acompanhou mais de perto, tentava manter sigilo sobre sua situação enquanto discípulo.
Tomé ainda falou sobre não saber para onde Jesus iria e, assim, não conhecia o caminho. Foi aí que Jesus disse ser o caminho, a verdade e a vida!
Quando da ressurreição de Jesus, Tomé não estava junto com os demais quando o Senhor apareceu a primeira vez e só acreditaria vendo e tocando as feridas. Esse episódio rende a ele o ser tido como incrédulo, pois acreditou na outra vez, quando viu. Jesus convida ao toque, mas a Bíblia não diz que Tomé fez necessariamente. A fala de Jesus limitando ao "me viste" gera a impressão que o toque não foi necessário. Da dúvida para a certeza, mais um que mostra que Jesus pode mudar completamente as pessoas!
A tradição registra a possibilidade de Tomé ter pregado o Evangelho na Índia e na Síria. Dificilmente o Evangelho de Tomé seria de sua autoria, parece mais um texto que tentou ter alguma legitimidade usando o nome de um discípulo.
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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