Leia Romanos 2.25-29
Paulo foi um dos defensores no Concílio de Jerusalém registrado em Atos dos Apóstolos 15 que os gentios convertidos não deveriam ser cobrados da prática da circuncisão. Na verdade, essa era a "porta de entrada" das demais observações da Lei, então não era apenas sobre o ato em si, mas sobre o "pacote" completo que vinha com ele.
Mas o mesmo Paulo se preocupa com a circuncisão de Timóteo! E lembrava que ele próprio foi circuncidado (Filipenses 3.5).
Logo, a questão não era que a circuncisão era ruim, mas que como ato meramente externo, não servia espiritualmente.
Mas quando o coração é circuncidado, esse passa a buscar as coisas do Senhor, busca a orientação do Espírito Santo, pratica a vontade do Senhor! O importante não era um mero ato físico e externo, mas a realidade espiritual que ele deveria apontar. Por isso, a circuncisão do coração aparece como mais destacada para Paulo: porque essa deveria desembocar no verdadeiro testemunho, na confirmação da mudança pessoal.
Ser cristão não se trata apenas de frequência a cultos ou observância de rituais. Não é mera repetição de atitudes tidas como certas. Antes, é parte de uma relação transformadora com Deus! Deixamos o Espírito Santo mudar em nós o que não agrada ao Senhor, a deixarmos de lado nossa vontade e assumimos a vontade do Senhor! Queremos que Ele faça Sua vontade na Terra como ela é feita nos Céus!
Precisamos buscar uma identidade verdadeira em Cristo, não apenas de aparência, palavras ou meras atitudes. Que busquemos a circuncisão do coração: a verdadeira transformação interior. E pratiquemos isso em nossa vida, em obediência sincera à vontade de Deus. Que sejamos identificados não apenas pelas práticas exteriores, mas por uma transformação interior que brota para as atitudes, com a direção do Espírito Santo! Vivamos para a glória de Deus!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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