quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Abraão e a justificação

Graça, Paz e Alegria!

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A Lei é revelada a partir de Moisés. Mas já vemos ainda no Gênesis algumas ações e reações que mostram atitudes mais parecidas com a Lei. Não é em tudo, mas em muitas coisas. E a circuncisão já é realidade desde Abraão!

Esse patriarca creu e isso foi imputado a ele por justiça (Gênesis 15.6). Aqui vemos o tema tratado por Paulo no capítulo 4 de Romanos!

A justificação é a imputação, em nossa conta, de uma justiça que não é nossa, mas de Deus. Essa justiça é baseada na obediência de Cristo (Filipenses 3.9).  Assim, a justificação pela fé não ocorre sob a base das próprias obras daquele que é justificado, mas das obras de Cristo. Ele fez e nós somos justificados pela fé Nele! Abraão não podia ir por esse caminho, mas ainda assim, Paulo trabalha a questão da fé do patriarca para encaminhar a justificação.

Na justificação nenhum mérito da própria pessoa é considerado, mas unicamente os méritos de Cristo. Você pode, e até vai, fazer muitas coisas boas. Mas isso não altera o seu quadro. Nada há que possamos fazer para mudar nossa condição diante de Deus. Quem fez foi Jesus e só através Dele podemos alcançar a salvação.

Ele se fez maldito por nós (Gálatas 3.13), e sua justiça é perfeita (2 Coríntios 5.21). Essa justiça perfeita é divina, e diferentemente de qualquer justiça humana, ela é a única capaz de satisfazer as exigências da santidade de Deus. É exatamente assim que as coisas acontecem: não fazemos nada de nós mesmos para ter a salvação, mas somos alcançados por Jesus. Por isto o justificado deve gloriar-se no Senhor (1 Coríntios 1.30-31). E Abraão experimentou isso por fé!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

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