Leia Romanos 5.1-11
Quando lemos a história de Lutero, notamos que este reformador do Século XVI vivia atormentado com a ideia do juízo e da justiça de Deus. Exatamente por causa de seu entendimento que ele tinha muitos pecados. Antes da Reforma, inclusive, conta-se que ele chegou ao ponto de, a todo momento, confessar-se ao padre. E, findando uma confissão, se ele se lembrasse de mais algum pecado, no mesmo instante voltava e se confessava novamente. Até o monge que o ouvia, irritando-se com tantas sucessivas confissões, mandar-lhe cometer algum pecado de verdade e mais sério, para depois se confessar.
Isso mostra falta de paz diante do Senhor. Havia a preocupação com a justiça, mas faltava o entendimento do amor, da graça, da justificação pela fé. Ao seguir por esse caminho, Lutero passa a ter uma reação diferente diante do Senhor: ainda havia a preocupação com o pecado, claro, mas havia uma confiança no perdão que trazia a verdadeira paz diante do Senhor!
A justificação produz paz em nosso coração, e esta paz é completa. Ela produz paz com Deus, pois sabemos que através de Jesus Ele nos perdoou os pecados. Também produz paz conosco, pois sabemos que podemos confiar nessa Graça manifesta em Jesus Cristo. Não precisamos mais fazer a todo tempo penitências e sacrifícios, nem temer a ausência da misericórdia, pois a justiça de Deus se revela em perdoar os nossos pecados, isto é, os pecados daqueles que se arrependem. E quem segue por esse caminho, encontra a justificação pela fé!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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